segunda-feira, 29 de julho de 2013

avisos, e letras de sangue!

 opa ( ͡° ͜ʖ ͡°), como vai galerinha? eu vou bem obrigado! bem postando aqui pra avisar que o cap dois de HUB vai atrasar, que eu gosto de chocolate e que amanha farei uma historia aleatória em comemoração a....
NADA! vou fazer por que eu quero e pronto!! mas deixando isso de lado aqui vai o cap/palavra 5 de letras:



Palavra cinco: encontro

Havia começado, começou de novo, tantas pessoas... Tantas palavras... Tudo isso combinado com as luzes ofuscantes de uma grande cidade, pesadelo constante para os meus olhos...
- vamos Albert! – os nomes não eram mais mistérios, agora todos nos falávamos eles deliberadamente – são tantas luzes! Nunca vi tantas! – falou a loira, a cega, Alexie era seu nome.
- certo, já estou indo, mas vá com calma – eu respondi, ainda não me acostumava com isso, eu não conseguia entender os conceitos desse grupo – vamos para onde agora Sr. Jason? – perguntei a ele que parecia nus “liderar”, eu não gostava disso, minha recém adquirida liberdade, por mais dolorosa e depressiva que ela pudesse parecer, tinha sido despedaçada em meio a um grupo feito do nada...
- para cima! – respondeu ele com um sorriso no rosto.
- para cima? – perguntei.
- sim, para cima. – repetiu ele, eu não conseguia entender esse jeito dele agir, mas eu não ia tentar compreender, - tanto faz – eu falava e pensava, não quero me meter nos conflitos desse ai, provavelmente eram mais complicados que os meus.
Mas depois de alguns passos andados eu entendi o que ele queria dizer com “cima”, nos fomos para um prédio, era um prédio no mínimo estranho, no meio de uma cidade tão iluminada, um prédio totalmente preto, não tinha ninguém do lado de fora, mas eu via uma quantidade absurda de palavras vermelhas na parte de dentro, tinha muita gente, e aparentemente estavam todos prestes a morrer, - por quê? – eu me perguntava, acho que era melhor eu ter ficado sem a resposta.
- hey! Albert! – gritou o Jason eu não esperava que ele soubesse isso, nem eu sabia...
- que? – respondi
- tem como você criar uma porta aqui? – ele falou, eu não tinha entendido.
- como assim? Porta? Como eu vou criar uma porta ai? – perguntei ainda meio confuso
- reescreva, tem parede escrito ai certo? Apague e coloque porta. – falou ele com uma feição determinada
- ...
- oh, então você não sabe? – ele falou com a mão no rosto – sei lá, tenta ai, talvez você consiga
- okey, irei tentar... – falei.
Então eu parei, me concentrei, fechei os olhos, eu não via nada, não escutava nada, somente as via, elas que estavam comigo desde a minha infância, eu via o fruto de minha loucura, eu via as palavras, todas em volta, me mostrando tudo, todos, e todas as suas sentenças, o vermelho se destacava em meio ao preto e ao branco, mas eu tinha que manter a calma, parede, eu a vi, apagar, - eu tinha que apagar -, eu pensei, então ela simplesmente sumiu, porta apareceu em seu lugar, foi tudo muito natural, como se eu já soubesse o que fazer, então eu abri os olhos, e mais uma vez fiquei surpreso:
- ... Uma porta tem... Uma porta ai, como isso... – eu falei meio confuso, eu não entendia, isso era impossível, ou pelo menos eu achava que era.
- boa, agora vamos entrar – disse Jason.
Eu não entendia oque ele queria aqui, ou o porquê de eu e a Alexie estarmos o seguindo sem contestar, mas estava acontecendo, ele parecia saber demais, e realmente sabia.
Então nos fomos, entramos nesse prédio estranho, no meio de uma cidade estranha, no meio do nada, com um objetivo que não era muito especificado, e eu estava fazendo, - por quê? – eu me perguntava, mas só ficava nisso, eu não contestava, é estranhamente não, continuamos, fomos, seguindo em frente ou nesse caso estávamos indo para cima, algo que estava me deixando confuso era a quantidade de palavras vermelhas, e a falta de pessoas nesse prédio.
Nós andávamos, passávamos no interior desse prédio preto, que estranhamente era preto por dentro também, andávamos por corredores e mais corredores, esses que pareciam sem fim, íamos em frente, portas e mais portas ao nosso lado, todas com muitas pessoas do outro lado, ate que chegamos, uma porta no fim do corredor, eu via eram muitas palavras vermelhas, muitas, mais do que eu podia suportar ver, e todas diziam a mesma coisa... – ESPANCADO – era muito estranho, ate que eu virei minha cabeça...
- azul, azul, azul no seu corpo todo... oque você pretende fazer aqui?! - eu falei depois de olhar para ele.
- vou matar... – respondeu ele com os olhos fechados, pela expressão ele estava serio, pelo menos estava muito diferente, diferente do como ele agia.
Ele abriu a porta, nos vimos, eram mais de quarenta todos vestidos de preto, tinham olhares vazios, e expressões determinadas, quase zumbis, eles todos olharam para nos quando abrimos a porta, um gritou:
- EI! Oque vocês fazem aqui? – acho que era algo comum nessas organizações secretas ou quase.
Jason sorriu, abaixou a cabeça, andou em passos lentos ate o meio daquela multidão e começou, eu não agüentava olhar aquilo – como ele pode estar...? – eu me perguntava, a morte de poucos já não me incomodava, mas ele... Ele estava fazendo algo alem do absurdo, nenhum daqueles homens de preto conseguia tocar nele, era como se ele fosse um fantasma, não, mais que isso ele via, sentia, se movia de acordo com o vento...
No meio daquela multidão eu notei algo estranho, não estranho, só... fora do comum ou fora do comum dessa situação, letras, letras amarelas, no meio de todo aquele vermelho e cinza, eu vi bem pequeno atrás de todo aquele sangue, - mãe – eu andei, passei por todo aquele sangue.
- uma luz, uma luz acolhedora... – falou a Alexie bem baixo enquanto andava junto a mim.
Eu continuei em frente, cada vez mais rápido, passei bem rápido pelo Jason, quase não vi o rosto dele, mas vi, vi lagrimas, vi tristeza, vi arrependimento, e continuei, ele não era importante, aquilo em amarelo era mais importante, eu já estava quase correndo, mas consegui ver seu rosto, era uma mulher, mas eu fui lento, somente vi um sorriso no canto de sua boca, fechei os olhos por um segundo, ela avia sumido, essa situação somente me deixou confuso, e quanto mais eu pensava nisso mais confuso eu ficava...
   Depois, todos mortos ao chão, e o Jason em pé em meio aos mortos, complicada, mas uma vez a vida se tornou complicada, as duvidas que eu tinha não eram mais tão importantes quanto eu achava, agora eu precisava\achar aquela mulher, e isso tinha que ser feito o quanto antes, quanto mais eu tentava me lembrar do rosto dela, mais minha mente ficava confusa, - isso era impossível certo? – pelo menos era para ser, mas tinha acontecido, e isso eu não podia negar.
- onde agora?... - eu perguntei ao Jason, com a cabeça baixa.
- ainda... Não... Sei – falou ele pausadamente, acho que era o cansaço, ainda era possível ver as lagrimas no canto de seus olhos, talvez de tristeza, só talvez.
Nós saímos, deixando para trás somente uma pilha de corpos, e levando conosco uma serie de duvidas estranhas, acho que muitos estariam arrependidos, eu não sinto nada...



end--
Francismar: Voltei! Meu pc tinha ido pro saco, levei pro conserto, e começo a usar o notebook pra continuar a escrever, e a placa mãe dele foi pro saco... A vida é uma filha da... Ah, deixa, o importante é que quem sabe, provavelmente, dependendo da causa, circunstancia, improbabilidade e outras coisas que não gosto, o capitulo 2 de HUB (lembrando que é um nome provisório) improvavelmente sai.

domingo, 28 de julho de 2013

1º capitulo de HUB

Aqui está ele, pessoal.
Por hoje é só. Amanha, no mesmo horário, vem capitulo 2.
Quanto ao numero de paginas, eu disse 20, mas acho que vai só 16, mais do que isso não dá.



Dimensão 1 – O que é|O que deixa de ser




O sonho era bem simples, mas incompreensível para pessoas que não entendessem de física quântica até o nível de deus avançado – ou seja, nenhuma, e se algum humano entendesse disso, ele poderia deduzir na hora o porquê de aquilo ter acontecido e logo depois descontaria suas frustrações em um Big Mac (ou pode ser um sanduiche de outra loja, depende do humano).

O rapaz retorna sua consciência. O sonho acabou de começar.
Ele, como qualquer pessoa faria impulsivamente em um sonho, começa a olhar e analisar onde está e o que deve fazer.
Ele percebe que tem uma luz no que poderia ser chamado de horizonte. Poderia. Mas o cenário ao redor dele, segundo a visão dele, era vazio.
Ele decide olhar ao redor, além da luz.
Percebe que na verdade está tudo claro. Nesse momento ele para pra pensar e retorna o olhar para a suposta luz no suposto horizonte.

Era uma fonte de escuridão.

Ele poderia ter certeza que momentos atrás, estava escuro, e aquilo era uma luz. Ele confiava em seus olhos. Agora começa a desconfiar de todos os sentidos do corpo e o corpo em si, pois ele percebe que na verdade, ele estava de olhos fechados.
Em vez de se perguntar onde está e o que deve fazer, ele começa a perguntar a si mesmo se realmente ele estava em algum lugar e se o senso de dever é importante agora.
Ele abre seus olhos.
Mas não tem nada. Não tem escuridão, nem claridade – físicos respeitados diriam que algo assim estaria dentro de um buraco negro, o que não só está errado, como completamente confuso, já que é “fora” dos buracos negros, e não dentro, e “fora” dos buracos negros está o interior, e dentro está o resto do universo.
O nada vem a mente das pessoas como a escuridão completa ou claridade completa, e algumas chegaram a conclusão de que realmente o nada é cinza. A melhor maneira de descrever esse nada onde o rapaz estava seria imaginando um lugar onde você pegue uma gota d’água bem incolor e o cenário não refletisse na gota, fazendo um incolor verdadeiro. A cor da gota seria a cor do cenário vazio onde o rapaz estava nesse estranho sonho.

Mas esse questionamento dele foi interrompido por uma voz.

– Por que você?
Ele olha para o nada da direita, seguido pela esquerda e depois para baixo e esqueceu-se de olhar para cima.
– Por que eu o que? – fala o rapaz com estrema indignação e duvida.
Ouve um silencio aparentemente impenetrável. Até um relógio mudar isso.
Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Beep. Click.

sábado, 27 de julho de 2013

A minha volta nem um pouco triunfal! (letras de sangue)

opa ( ͡° ͜ʖ ͡°), como vai galerinha? é finalmente eu estou de volta I'M BACK! e trazendo um novo cap de letras! bem não foi demora pra fazer (na verdade já fiz ate o cap 7 ....) é porque eu estava com problemas com minha internet, e outros problemas que eu não irei falar, sabe coisas da vida, mas agora ta tudo resolvido, e eu trago os novos cap de letras! eu vou estra postando dois deles por semana, os cap são curtos, mas eu estou com uns probleminhas pra escrever e aqui vão eles(só um na verdade, o outro sai amanha):



Palavra quatro: desespero

Eu já estava viajando a quase três dias, ainda não tínhamos feito nenhuma parada,
- onde diabos ele esta indo? – comida eu tinha muita, mas água, água, nossa ate pensar nisso me dava sede.
- Tem água ai? – eu perguntei na esperança de que ele tivesse
- Não, mas agente vai fazer uma parada pra descansar no próximo posto de gasolina, ele esta a uns vinte quilômetros, serão só trinta minutos para abastecer então aproveite, até lá tente se distrair – falou ele com tom de sarcasmo.
Como uma distancia tão curta, poderia se tornar tão longa? Como? Talvez fosse a distancia, que realmente não era tão curta como eu imaginava, talvez fosse a sede agindo em meu psicológico, agindo me deixando em estado de desespero, ou fosse eu, nesse momento veio muita coisa em minha mente, muitas memórias voltaram, mas ainda fracas, eu havia por esquecer de muita coisa durante esses pequenos três dias, - meu pai tinha morrido, morrido bem perto de mim, talvez eu pudesse ter salvo ele, talvez... –
O caminhão continuava andando, em uma estrada que parecia inacabável, continuava em frente, e eu ficava cada vez mais incomodado, com minha cabeça e com minha garganta, parecia que aquilo nunca iria terminar, mas algo chama minha atenção
- atropelado – de novo aquilo vinha para me assombrar, eu forcei meus olhos e vi, bem longe em vermelho no corpo dela, era uma garota estranha por sinal, era pálida, loira e estava de vestido, um vestido branco, o vermelho se destacava bem no corpo dela...
 – ... – eu tentei falar, mas a sede não deixava, e minha voz não chegava ate o motorista, então fiz o que eu tinha que fazer, não iria deixar ela morrer, mas a morte iria me perseguir disso eu já sabia, então eu o fiz, estiquei me braço ate o volante e virei, o caminhão passou direto por ela, andou mais uns trinta metros, e tombou, vidro voou em minha cara, só deu tempo de eu ver duas coisas, o homem ao meu lado com os olhos fechados e a palavra de morte de se peito mudar para esmagado, o caminhão continuou se arrastando o homem sem cinto voou pela janela e caiu no asfalto, o caminhão passou por cima dele, ele não teve tempo de pensar, não teve tempo de reagir, somente morreu.
Os escombros do caminhão estavam espalhados pelo chão, assim como um rastro de sangue de um homem morto, só me restava sair dali, então o fiz, peguei uma faca na minha mochila e cortei o cinto, sai pela janela do caminhão que agora estava de lado,
Sai, olhei para os dois lados, vi a garota de branco que não demonstrou nenhuma reação com o que avia acabado de acontecer, então resolvi me aproximar, e fui, ela estava parada ali, olhando para o mesmo lado, como se nada tivesse acontecido.
- você esta bem? - perguntei, ainda estava meio longe.
- ahn? Disse algo? - respondeu ela, a voz era meio fraca, acho que ela tinha sede também.
Então eu cheguei mais perto e me surpreendi, cega, ela era cega, dava pra ver em seus olhos cinza e sem vida, ela tinha um olhar quase esperançoso, como ela tinha chegado aqui, isso era uma duvida que nem ela sabia responder, no meio do nada, estávamos no meio do nada, segundo o falecido caminhoneiro se continuarmos em frente chegaríamos a um posto de gasolina.
- esta com sede? – perguntei, não tinha outra pergunta se não essa afinal, eu também tinha sede.
- sede? Sim, onde eu estou? Eu estava andando e percebi que não tinha mais nenhuma luz a minha volta – falou ela, primeiro eu não entendi, mas com o tempo isso mudou. –
- então venha comigo, vamos em frente logo chegaremos em algum lugar
- sua luz é estranha, não é igual às outras... – de novo ela falou de luzes, eu ainda não entendia. –
Então fomos, andamos em frente sempre seguindo a estrada – impressionante como o caminhoneiro não pairava mais em minha mente, estranho como a morte não me afetava mais – e fomos continuamos a pé por mais quase uma hora, e finalmente o avistamos. Aquele posto que parecia nunca chegar, finalmente eu poderia beber água...
- vamos, mais rápido, estamos quase lá – falei eu com a voz fraca, mais muito empolgado, quase chorando, mas não tinha água no meu corpo pra fazer as lagrimas saírem.
- oh, certo, vamos! – disse, e nos fomos, tentando correr, mas não dava.
E fomos, em frente, sempre em frente, e chegamos, finalmente havíamos chegado, aquele tão distante posto de gasolina, acho que eu nunca havia ficado tão feliz em ver um, nos seguimos, ate ele, e em pouco tempo nos chegamos, a primeira coisa que eu fiz foi procurar uma torneira, uma mangueira, qualquer coisa que pudesse me dar água, eu achei uma torneira, abri, á o liquido glorioso, a fonte de toda vida em nosso planeta avia saído daquele cano de metal meio enferrujado, nem o gosto da ferrugem tirava o alivio que eu sentia aquele momento.
Agora ela, ela precisava de água também, ela estava parada de novo, com a acara virada para o nada, olhando para o horizonte, como se estivesse esperando alguma coisa, ou alguém, mas eu fui ate ela, cheguei perto e me surpreendi
- como vai? – disse ela sem nem ao menos virar para mim, como se já soubesse que eu estava lá.
- errrr, bem, vou bem... – falei ainda meio confuso – quer água? – perguntei a ela.
- oh, sim claro – respondeu ela sem muito alarde
Então a levei ate aquela torneira, abri minha mochila e peguei uma xícara, enchi de água e dei para ela, ela bebeu, bem devagar, terminou e me entregou a xícara, eu não tinha muita idéia de para onde ir agora, eu não tinha um mapa, então era seguir em frente sem rumo ou esperar outro caminhoneiro passar foi quando veio a surpresa:
- vamos seguir a estrada, deve ter uma cidade em alguns quilômetros - ela falou, primeiro eu não entendi, mas resolvi segui-la, não tinha nada a perder mesmo.
Então nos fomos, continuamos em frente, seguindo a estrada, em um sol escaldante, mas dessa vez eu estava preparado, eu tinha água o suficiente pra não ficar naquele estado de novo, e fomos andando, estranhamente eu seguindo ela, uma cega, no meio do nada, mas uma coisa não mudava, as palavras, elas continuavam narrando tudo a minha volta, de cada grão de areia que se movia, ate os abutres voando acima de nós.
- já devemos estar bem perto, as luzes estão fortes agora – de novo ela com essa de “luzes” por um momento eu achei que ela era mais louca que eu...
Mas nos seguimos em frente, continuamos andando por mais algumas horas, acho que foram duas, talvez três, e me surpreendi, estava lá na minha frente, já era de noite, bem grande e iluminada, era uma cidade, uma cidade, - como ela sabia?- eu me perguntei, isso era impossível, ela é cega, tinha algo errado com ela, assim como tinha comigo.
- FINALMENTE! - falou alguém ao nosso lado, era um garoto, com minha idade eu acho, era estranho - sabia que seguir vocês me levaria a algum lugar! – gritou ele de novo.
- errrrr, quem é você? Desde quando você esta nos seguindo? Melhor, porque você estava nos seguindo? – eu perguntei, meio confuso na hora.
- sem perguntas Sr. Coldsoul, estou aqui pelo mesmo motivo que você – disse ele, eu continuava confuso quanto a esse, bem digamos rapaz.
- como você sabe meu sobrenome? – perguntei aflito, isso era impossível, que eu saiba só eu conseguia fazer isso.
- da mesma forma que você – falou ele com uma voz um pouco mais calma
- tudo bem, Sr. Calmmind certo? - Respondi em tom de sarcasmo
- exato, agora vamos, nos todos temos assuntos a tratar nessa cidade – disse ele um pouco mais determinado, eu não entendia, mas mais uma vez eu não tinha nada a perder...
- huh, eu também? – falou a distraída, garota loira.
- sim Sra. Lightbody, TODOS significa todos – repetiu ele com mais ênfase – coisas grandes estão a acontecer, bom, pelo menos... – nesse momento me pergunto se ele parecia ser tão sabido do que exatamente estava acontecendo aqui – eu acho que vai acontecer.
Eu sentia que isso não ia acabar bem, mas era tudo que eu tinha para fazer, decidi ir junto a eles, talvez assim eu esquecesse as coisas que estavam a acontecer nesse breve passado, talvez assim eu viesse a entender o porquê de tantas coisas, mas minhas escolhas nunca foram boas, e isso continuava a acontecer, eu iria enfrentar mais do que a duvida, ia sentir o peso do medo...
Eu estava em um lugar novo, seguindo pessoas que eu mal conhecia, - qual as chances disso dar certo? – eu me perguntava, estranhamente eram muitas...






end--
Francismar: Muito louco mano, tá muito massa mas... Esse seu word tá bugado na hora de corrigir as palavras, vou consertar esses erros gramáticos pra ti.

Ah, qual o problema de ter erros de gramatica? Dá pra entender, não?

Francismar: Ok, então não conserto, exatamente a resposta esperada, agora vou voltar a escrever. E a 1:41 sai o capitulo 1 de HUB!

Recomeço, e três capítulos semanais.

Háhá! Aqui estou eu! O Chapolin Colorado! Não contavam com minha astúcia!

Tá, parei.

Agora postarei mais ou menos desse jeito: sábado (1:41) tem 1 capitulo, domingo (1:41) tem outro, e segunda (1:41) tem outro, e passo o resto da semana fazendo os textos e fazendo, posso faltar um de vez em quando, mas fazer o que né?

Estou recomeçando HUB. Prologo hoje. Amanhã capitulo 1. Depois de amanhã capitulo 2.

Acho que é só isso.

Aqui está o novo prologo (juro que não mudo mais, e não tenho certeza se cumprirei a promessa anterior):



quarta-feira, 24 de julho de 2013

I still alive!

Ah, como é bom voltar à internet!
Bem, faz tanto tempo que não escrevo nessa bagaça, que já me esqueci que sou um dos principais escritores dessa geringonça. Por que eu demorei pra voltar a postar é simples: eu estava imaginando o plot de HUB inteiro. Todo. Agora que terminei, determinei tudo, posso voltar a escrever. Ih, é mesmo, tínhamos colocado um cronograma né?
Quanto a Nelson, acho que ele vai tentar cumprir, mas eu não. Adoro prazos. Especialmente quando a pressão de eles chegarem tão rápido. E também quando eu não consigo cumprir eles. É muito legal. Eu escrevo de forma lenta e dolorosa. Mentira, eu escrevo bem rápido  mas demoro pra começar a escrever. Não sei se é preguiça ou esquecimento mesmo. Dane-se, a coisa boa aqui é que estou escrevendo nesse exato momento HUB. Acho que 3 capítulos de 20 paginas tá bom. Quinta ou sexta (às 1:41) eles chegam. Podem chegar mais. Mas aqui vai um texto pra não perder o post (e também poruque eu não sou uma pessoa que coloca tirinhas no site por não ter nada pra postar, e sim videos!) :



Não entende inglês? Só lamento.Para isso que existem as legendas! Translate o espanhol ai mano!


terça-feira, 23 de julho de 2013

bleh...

  opa, como vai galerinha? bem eu não vou bem, to doente, morrendo de dor de cabeça, mas eu to escrevendo não se preocupem, em breve sairá os cap novos do letras, ate la só resta aguardar, sei la, sentem, preparem uma lanche, vão jogar vídeo-game, eu to escrevendo e dormindo, mas só pra levantar o humor vou deixar uma img:


kkkkkkkkkkkkk
eu ri... ate mais tarde!


end--

Francismar: Tem dias que a internet me surpreende... Epa, tive uma ideia! Agora o plot inteiro de HUB está pronto, aqui na minha cabeça. Demorou mais cedo do que eu esperava. Agora posso voltar a postar. Minha imaginação é tão fértil que acho que dá para plantar maconha nela. Acho que quarta ou quinta consigo postar 3 capítulos.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

explicações, letras de sangue, e coisas

 opa ola galerinha, bem, os dias tao meios difíceis, pelo menos para mim, segundo meus cálculos recentes, se continuar como esta eu só terei 4 hrs por dia para escrever, durante os próximos 11 meses, e isso esta meio difícil, por conta dessa limitação eu vou estar escrevendo o letras de sangue individualmente, estou deixando todos os outros projetos meus, em HIATO, ou seja, eles estão em pausa, ate eu me arrumar estará assim, talvez nos fins de semana eu consiga dar uma trégua com meu corpo e trazer tudo que eu tinha pra trazer, ok?
mas aqui vai o cap dois e três de letras de sangue!



Palavra dois: adaptação

É eu não tinha mais o que fazer, para muitas pessoas a vida acabaria ali, acabaria agora, eu não tinha mais pai, nem mãe, - familiares para poder ter a guarda? -, não eu não tinha nenhum, meus tios todos estavam no exterior, provavelmente nem sabem que minha mãe morreu... Meus avos, todos mortos, irmãos eu não tinha nenhum, - primos! – eu tinha primos, é primos, eles eram a resposta, com certeza, eu pensava, onde eu posso achar um de meus primos? O lugar mais próximo.
Então eu pesquisei, procurei, e continuei procurando, por muito tempo eu procurei, com uma convicção quase louca, com uma vontade que eu nem sabia que tinha,
- desespero – essa era a palavra que eu estava procurando, era o que eu estava sentindo, ou quase.
Viver sozinho era difícil, eu tinha que continuar indo para a escola, tinha que manter o disfarce, manter minha mentira, manter aquilo que aos poucos iria me destruindo, só tinha passado uma semana e eu não estava suportando o fato de que todos tinham a escrita da morte em seus corpos – derrame, facada, velhice, afogado, atropelado, hemorragia, câncer -  todos eram, meus amigos, eu conhecia todos eles, saber da morte deles não era legal, nem um pouco.
- E então, como estão sendo seu dias? - perguntou a Mili, essa pergunta nunca me incomodou tanto, porque tinha que ter vindo dela?
- Bem... Vão bem... - não avia muito que falar nessa situação, só manter eles longe disso já era o suficiente para mim.
- É cara você tem agido meio estranho esses dias, tem certeza de que esta tudo bem?- amigos sendo amigos, se preocupando, não deviam, mas estão sempre.
- Não é nada... – acho que se perguntassem mais uma vez sobre isso eu iria correr ate em casa de novo.
Eu sai, sai dali fui pra casa, andando como sempre, e como sempre as palavras narravam tudo aquilo que estava acontecendo a minha volta, o vermelho já estava começando a se tornar algo comum aos meus olhos, em todos estavam, uns mais fortes que outros, mas estão em todos.
Mas mais uma vez algo se destacou, estava em um vermelho bem vivo no pescoço dele – estrangulado – mas não era isso, tinha outra coisa tinha outra cor, estava em azul, era estranho dessa vez não era grande ou vermelho, era bem pequeno, era nas mãos, estava escrito em azul nas mãos dele, - estrangulador -, era estranho, então eu resolvi ir atrás dele.
 O “senhor estrangulado” se virou para um beco, provavelmente um caminho para casa, ou trabalho, mesmo nessa situação eu sempre me perguntava, - porque sempre para o beco? – mas ele foi, e não muito surpreendentemente o “senhor mãos azuis” o seguiu, foi ate o mesmo beco, ele gritou:
- Ei! Lembra de mim? – senti que algo estava pra acontecer, por mais óbvio que isso pudesse parecer.
- Que? – respondeu o “senhor estrangulado”, acho que ele já avia entendido, ou talvez não.
- Acabou, você não vai fugir dessa vez, não de mim
Ele foi em direção ao “senhor estrangulado”, pegou uma arma, nesse momento eu pensei – arma? Não era para ser estrangulado? – ele atirou, mas não era uma arma comum, era uma arma de dardos, ele acertou a perna do “senhor estrangulado” que ficou tonto, então ele somente chegou perto, as mãos na frente ate o pescoço, e o pegou, apertou devagar, o homem dopado não podia fazer nada, aos poucos seu rosto foi ficando avermelhado, ate chegar a um tom quase azulado, ele morreu e nem sentiu, as letras em seu pescoço ficaram, aos poucos, sem cor, ate ficar cinza, o mesmo ocorreu com as mãos do estrangulador.
 Ele escondeu o corpo numa lata de lixo, e estava saindo do beco, nesse momento eu me lembrei que eu estava no beco também, - eu tenho que sair daqui! – pensei, era o que eu tinha que fazer, então corri, como sempre eu corri, e voltei pra casa.
Não devia ter feito isso, minhas escolhas... eu cheguei, já tinha uma semana e o corpo morto do meu pai ainda estava sobre a mesa, eu não suportava olhar aquilo, mas não podia fazer nada.







Palavra três: viajem

O corpo do meu pai, já há quase três semanas, naquele mesmo lugar, o cheiro do corpo em estado de putrefação estava começando a me incomodar, assim como as memorias que eu tinha por ele, - oque fazer? – eu me perguntei, não tinha muito oque fazer, eu não iria tocar naquilo, então o cobri, com um plástico, e depois um pano preto, por enquanto era isso.
Eu já estava ficando exausto, eu não dormia a mais de três semanas, e ate este momento eu não havia encontrado meios de contatar nenhum de meus primos, na verdade eu não tinha achado nenhum deles, mas qualquer um já estava bom, eu precisava sair desse lugar, não conseguia suportar o fato de isso estar acontecendo comigo, mas estava e eu era obrigado a conviver com isso.
É a situação já estava ficando critica, - últimos avisos, se não pagar teremos que cortar a sua energia – eu tinha menos de dois dias pra achar um primo, ou no mínimo algum conhecido distante, - por que eles se escondem tanto? – família nunca vou entende-las, principalmente a minha, família estranha essa minha.
Não saio de casa a mais de quatro semanas, meu pai ainda esta naquele mesmo lugar, acho que eu devia ter enterrado ele, ou algo nesse gênero, mas eu não podia, se eu fosse fazer isso os vizinhos descobririam, ou no mínimo iam desconfiar de que algo estava errado, e o que eu menos queria agora era atenção.
Eu não tinha tempo, nem cabeça, pra poder aturar por mais alguns dias, essa situação, eu precisava sair ,dar uma volta, mas não podia, estava confinado em minha casa ate chegar a possibilidade de eu sair daqui, mas nada, parecia que eles não existiam, o que era um tanto quanto estranho.
Sem luz, água, telefone, comida e principalmente sem internet, eu já estava sem meios de achar qualquer familiar, agora eu só tinha a mim mesmo, eu estava sozinho, pela primeira vez desde a morte de minha mãe, eu me senti como se não houvesse mais ninguém, ate as palavras se silenciaram perante minha tristeza.
Arrumar tudo, não, só arrumar o necessário, eu fiz, juntei minhas coisas, juntei o necessário, somente aquilo que eu usaria, pois ficar aqui deixaria de ser viável, e fui, pela primeira vez em minha vida, eu iria sair de casa, pela primeira vez em minha vida eu não estava preso a nada, não estava sendo arrastado para baixo com a tristeza de meu pai pela morte de minha mãe.
Os dias estavam começando a ficar mais longos, e minha vida mais complicada, mas por algum motivo tinha um lado bom, não havia ocorrido nenhuma morte aquela semana, talvez um cachorro por um mendigo faminto, mas fora isso, foi uma semana pacifica .
Bem só no inicio, as palavras não me deixavam em paz nem um segundo, eu nunca avia me incomodado com elas mas elas haviam se tornado um incomodo,  descobri que ate animais elas registram de quando eles iriam morrer, sair desse lugar já tinha se tornado mais do que um objetivo, era uma necessidade.
Pedir carona, sempre achei que seria algo difícil, ou no mínimo complicado, mas não é bem simples na verdade, só era necessário que você levantasse o polegar, e esperar que um carro passasse, e eu o fiz, e veio uma caminhão – caminhão nunca entendi isso, era sempre um caminhoneiro que dava carona, era algo do destino? – ele veio, era um caminhão vermelho, ele parou e abriu a porta:
- Precisa de carona garoto? – falou, com uma voz estranha como se estivesse gripado ou algo do tipo, tinha um cigarro na boca
- Errr, sim, para o mais longe daqui se possível – eu disse, tentando ao Máximo não olhar para ele, pra não saber do destino que o aguardava, era difícil eu detestava isso, mas a curiosidade, a curiosidade sempre vencia, e eu olhei, - câncer, câncer de pulmão – era um fim trágico, mas era o fim dele, e eu não podia fazer nada, ou talvez pudesse.
Em um ato de desespero, um pouco altruísta, eu estiquei meu braço, e agarrei aquele cigarro, e o joguei para fora da janela.
- mas o que!? “cê ta loco mulek!?” – ele falou, me surpreendeu acho que todos falam isso.
- caminhoneiros não devem fumar, pode acabar causando um acidente – eu disse como justificativa, mas é bem claro que não era essa a verdadeira
- huf – suspirou – tudo bem... Mas não faça isso de novo esta certo? – ele falou, estranhamente calmo, acho que era efeito do cigarro, era o que eu achava... - acho que você já percebeu... – disse ele com um tom de voz um pouco mais baixo – eu estou morrendo, é o fim para mim, mas eu tenho que pelo menos fazer dessa minha vida valer a pena, então decidi ajudar as pessoas, eu não tenho muito tempo, mas muitos ainda tem muito que viver... – ele concluiu, calou-se, assim como eu, virou a cara para frente e continuou a dirigir.
Eu tive uma boa ajuda realmente, foi muito bom encontrar ele, ele não fazia perguntas, não me questionava, somente seguia em frente, era um bom homem, melhor que muitos que estão vivos, por que segundo ele mesmo, ele já estava morto.
A minha viajem tinha começado, eu achava que já estava começando a ficar calma minha vida, mas o pesadelo parece assustador, ate que ele começa a se mover em sua frente... O meu pesadelo ainda era somente um sonho calmo e confortável...

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Letras de sangue

  é pessoas, nos ainda existimos... mas calma não paramos de postar nem nada disso é que agente tava sem ideia, e muito ocupados, mas talvez isso se resolva a partir de agora, talvez não... mas vamos começar por uma das historias do great project, letras de sangue (nome provisório):



Prologo: acontecimento escrito

Paranoia, uma palavra um tanto quanto incomum, uma doença mais do que comum, que vem acompanhada de tantos outros maus, aquela sensação de algo vai dar errado, que alguém esta te seguindo, ou observando.
Eu vejo letras, em todo lugar desde a minha infância, em tudo, como se o mundo ficasse mandando SMS para mim, e minha cabeça as projetasse nas paredes, copos, prédios, objetos, pessoas, entre outras coisas, em todo lugar, muitos ficariam loucos com essa situação, mas eu não, é estranhamente não, tomei isso como uma vantagem, eu sempre tinha dicas pra tudo em todo lugar.
Eu pensei muito em dizer isso para alguém, e eu realmente disse, mas ninguém nunca acreditou, ou simplesmente mandavam aquele clássico “cê ta loco molek?”, dai o jeito era me acostumar, o problema era quando aparecia essas palavras na cara das pessoas com quem eu conversava, sempre aparecia algo como:
idiota, inútil, mal caminho, sem rumo na vida, não quero nada com você, é mais ou menos essas coisas ai, e eu lia em voz alta na frente de todos, e principalmente na frente de quem eu estava conversando, embaraçoso? Talvez, mas era meu problema e eu tinha que aprender a me virar.
Mas minha historia não começa ai, na verdade seria bem divertido se começasse ai, então eu teria bastante tempo ainda, mas não, o destino tinha outros planos para mim... Vamos mais para frente, quando o meu pequeno probleminha se torna um grande problema, quando o futuro se tornava claro aos meus olhos, e o passado cada vez mais nebuloso.
Eu estava no caminho de casa para a escola, uma tortura para mim, uma oportunidade inerente de futuro aos olhos de meus pais, normal, como sempre as palavras narravam tudo que aconteceu ou estava acontecendo em volta de mim, ate que notei algo no mínimo estranho:
- Mas... Oque? Ele ainda está ali, por que tem... Atropelado escrito nele?- havia falado isso depois de notar a palavra escrita em sangue no corpo daquele homem.
Eu comecei a andar mais rápido, quase correndo para ver se eu tinha lido direito, mas o tempo não era meu amigo.
Eu estava a menos te 10 metros dele quando ele foi atravessar a rua - NÃO! - gritei, mas já era tarde, muito tarde, uma vã estava na direção dele, mais rápido do que deveria, mais rápido do que poderia, ele foi atropelado, o motorista da vã em desespero acelerou mais para tentar fugir da punição que ele sabia que teria que enfrentar, o homem caído no chão, encima do próprio sangue com as duas pernas quebradas e uma fratura exposta no braço esquerdo, lutava para respirar, lutava como um condenado para manter-se vivo, mas já era tarde, uma das costelas avia por perfurar um de seus pulmões, respirar se tornava cada vez mas difícil, e eu não conseguia fazer nada, não me movia,
- Pânico?- eu me perguntava, mas não era, eu que simplesmente não sabia oque fazer nessa situação.
Eu tinha que saber o nome do atropelado, eu só tinha duas alternativas, ou eu procurava a carteira com a identidade, essa eu na faria de jeito nenhum, ou eu chegava mais perto e olhava no rosto dele, o nome sempre aparece na testa, mas a expressão dele, e o fato dele continuar se debatendo, e espalhando mais sangue em minha frente somente me deixava mais indignado, e enojado. Mas eu o fiz, cheguei perto e vi, na face já pálida e sem vida, olhei nos olhos de um homem morto, uma morte que eu podia ter evitado caso não fosse tão burro, o nome era Josh.



















Palavra um: duas mortes, dois traumas.

Eu não entendia oque aconteceu, aquilo ainda era um mistério para mim, eu não tinha noção do que ia acontecer dali em diante, mas uma certeza eu tinha, coisa boa não era.
Pela primeira vez eu via o mundo como um louco, tinha medo de tudo e todos, a primeira coisa que começou a me incomodar foi o fato de que, todos, em todas as pessoas eu via, via o sangue, via as letras, que me mostravam como iam morrer todas as pessoas que me cercavam.
Depois que eu vi a morte do Josh eu corri, corri como se minha vida fosse terminar ali mesmo, talvez fosse, eu queria ir para um hospital, mas ninguém iria acreditar em mim, e já deviam ter ligado para o mesmo, então minha única opção era voltar para onde isso começou, minha casa.
Normalmente eu levaria 20 minutos a pé de onde eu estava mas só levei 5, desespero? Talvez. Cheguei em casa, finalmente um pouco de paz, não, nem perto disso...
- INFARTO – escrito no peito do meu pai, ele estava comendo, café da manha pra ser mais exato, - porque? – eu me perguntava, não era possível, era o meu pai, não era?
- Oh, porque você voltou?- pais e suas perguntas inúteis...
- Não tinha aula- respondi, na havia como eu explicar aquilo não é mesmo, seria impossível, e ele viria com mais e mais perguntas.
Eu não sabia oque falar, não sabia oque fazer, estava bem grande, em um vermelho bem vivo, estava escrito em sangue no tórax de meu pai, era impossível eu levar isso a serio, ou era serio demais para eu compreender.
- Oque foi filho?- perguntou meu pai quando viu a lagrima em meus olhos
- Nada, não foi nada, só se cuida tá... - respondi, não avia como falar para ele que ele iria morrer, não dava, e eu não suportava essa noticia, a mãe tinha morrido quando eu era muito novo, não tenho muitas memorias dela, sempre senti que isso causava as letras, talvez fosse.
O dia foi passando e eu continuava em duvida do que fazer, se aquilo devia estar acontecendo, normal com certeza não era, talvez fosse somente uma paranoia minha, - é paranoia – eu repetia, era o desespero falando mais alto e eu deixando a loucura se tornar algo mais forte em minha mente.
Era de tarde, mensagens de alguns amigos cegaram, todas com o mesmo assunto, dois pra ser mais exato, o atropelado, e o porque de eu ter faltado, não podia responder nenhum dos dois, pelo menos sinceramente não, - Atropelado? Alguém foi atropelado?... Eu faltei por que estava com uma dor de barriga e meu pai ficou preocupado... – era triste, mas era melhor assim, eu tinha certeza disso, mas eu estava errado, e como sempre minhas decisões eram as mais inúteis.
Fui dormir,, sendo que eu sempre ia dormir as duas da manha, mas isso era o certo agora, eu estava estressado, e morrendo de medo dos meus próprios olhos, terrível, acho que eu queria ficar cego, mas mesmo de olhos fechado eu via tudo, ou via as palavras correspondentes a tudo a minha volta, inclusive o que mais se destacava, - infarto – como aquilo me incomodava, eu não suportava ver aquilo na minha frente, então me virei, mas ainda a via atrás de mim.
Mas o tempo foi passando e o medo e o ódio se toraram sono, e eu dormi, pior erro de toda a minha vida, é acho que ainda não era hora, o nome avia por deixar de ser vermelho e se tornar cinza, eu não sabia oque era, só ignorei e dormi, esse foi o erro.
- Mas que coisa... – falei, com cara de espanto, era a única que eu conseguia expressar.
Estava morto, com a cara na mesa, estava morto bem na minha frente, e eu não fiz nada, não senti nada, nada, era isso que eu tinha, era tudo que eu tinha a partir de agora.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

"Sou"

   opa, bem eu estou postando de novo! e aqui vai um texto que eu escrevi enquanto eu estava em estado de "TCEA" "Tédio Cronico Em Aula":



“Sou”

 Sou uma parte ínfima daquilo que gostam de chamar de ciclo da vida, uma pequena poeira se comparado com aquilo que me cerca, um mero observador, que gasta de todo seu tempo de vida, observando e anotando.

Sou aquilo que observo, e observo aquilo que quero que seja, que seja aquilo que eu queira que seja.

Sou aquele que brinca com as pessoas, que as faz de bonecos, brinquedos, somente criando novas pessoas com minha vontade imutável.

Sou aquilo que me fazem ser, somente aquilo que convêm.

Soul é alma, alma e força de vontade algo que me falta, sou somente um observador relatando tudo que aparece em minha vida.

Sou uma faca, uma faca sem fio, uma pessoa que não serve a seu proposito.

Sou um observador que não observa.

Sou um manipulador que não manipula.

Sou uma faca que não corta.

Sou um corpo sem alma.

Sou uma alma sem corpo.

Sou aquele que quer, somente quer, percebo, somente então, que não sou nada.

Sou muito pouco.

Sou uma parede rachada, não vejo, não ouso, não sinto, não choro... Somente sou...





end--



 e-mail de contato, caso queiram enviar ideias, textos, conceitos, desenhos, entre outras coisas:
nelson-neto1@live.com

uma ideia

  Ola galerinha! Post simples hoje, poque eu notei que não tem tido muitos posts ultimamente, eu to meio ocupado com meus projetos, e eu comecei a pensar, e acabei tendo duas ideias, uma eu já repassei para meu amigo Francismar, que não tem tido muitas ideias ultimamente, logo ele vai repassar ela para vocês, ok minha segunda ideias é a seguinte, bem eu tive ela hoje então não tive tempo de trabalhar nela ainda, logo só passarei o conceito, eu fiquei pensando, e se usassem na vida, as mesmas mecânicas de um jogo de RPG, como assim? você me pergunta e eu respondo:
categorizando pessoas por classes, com habilidades aparentes, dando a elas objetivos para que assim ganhassem experiencia para que ganhasse nível, dinheiro e respeito, mas eu percebi falhas como por exemplo e os idosos como ficariam? eles seriam veterano e já estariam com o máximo de exp e nível máximo, assim não seira necessário que houvesse um excesso de esforço.
   e as missões?
   seriam coisas do cotidiano como por exemplo : completar as 360 horas de um curso, completar o ensino médio, tirar tal nota em tal prova, cozinhar tal prato, e por ai vai, talvez se integrássemos esse sistema em uma sociedade, teríamos um incentivo maior para que as pessoas completem suas vidas,para que ajudassem outras pessoas, para que as crianças estudem já que não seria "escola" mas um jogo divertido.
   bem essa é uma das bases desse conceito, em breve eu trarei uma historia que aborde esse universo.


end--
quase esqueci, e-mail de contato, caso queiram enviar ideias, textos, conceitos, desenhos, entre outras coisas: nelson-neto1@live.com

domingo, 7 de julho de 2013

Em breve


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estamos quase lá em....



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Olá mundo.

Olá seres humanos, meu nome é Eduardo Campos, e acabo de me juntar a esse blog. Minhas postagens normalmente terão assuntos como teorias históricas, contos e curiosidades.

Teoria da impossibilidade da viagem do tempo.

Provavelmente um assunto bastante complexo, viagens no tempo sempre mexeram com a imaginação humana. Seriados e filmes como Doctor Who, De volta para o futuro e A maquina do tempo de H.G Wells sempre exploraram essa possibilidade, mas seria possível viajar pelo menos teoriacamente ?

-Viagem para o passado.

Poucas teorias defendem a possibilidade da mesma, vamos analisar o exemplo mais famoso.

"No dia D do mês M do ano A pessoa X morre afogada, arrasada a pessoa Y constrói uma maquina do tempo e volta no dia D do mês M do ano A e a salva."

Agora vamos pensar os resultados dessa ação.
Com a pessoa X viva, a pessoa Y não teria motivos para construir a máquina e salva-lá, assim cancelando o evento do afogamento, automaticamente se cancela a viagem no tempo, causando um paradoxo.

Ou seja, baseado nessa teoria viagem no tempo para o passado é impossível .

-Viagem para o futuro.

Agora as coisas ficam interessantes...

Einsten um dia formulou uma teoria que dizia o seguinte:

" Se existissem dois irmãos gêmeos, um numa cápsula espacial andando em volta da Terra na velocidade da luz, e outro na Terra vivendo a vida normalmente, o gêmeo na cápsula envelheceria mais devagar do que o na Terra, porque na velocidade da luz o tempo passa mais devagar."

Com a tecnologia de hoje em dia é impossível por essa teoria a prova, podemos apenas especular.

Porem nós humanos viajamos para o futuro o tempo todo, só em viver nós já o fazemos, porem numa velocidade bem lenta.

Ou seja, com muita tecnologia seria possível viajar para o futuro, mas seria difícil.

Curiosidade

Se você pegar um avião e voar na direção contrária a rotação da terra, você rejuvenesceria 0,001, mas o numero é tão pequeno que não pode ser considerado uma viagem.


Obrigado galerinha, se tiverem alguma teoria que quebre as minhas, poste nos comentários.

Abraços.



sábado, 6 de julho de 2013

"paranoia", insonia, coisas.

  Opa, bem hoje eu resolvi escrever algo fora do meu cronograma, que eu nem to seguindo por causa de projetos maiores, vamos la,eu esses dias como muitos sabem não tenho dormido muito bem, na verdade eu não tenho dormido quase nada, mas fora isso, eu to me remoendo por não poder continuar minhas historias, não agora, mas em breve tudo estará de volta nos eixos, mas decorrente da minha falta de sono, vontade de comer chocolate..., eu tive uma ideia!, que não tem nada haver com meu post anterior, ou sera que tem?
chega de enrolação agora vamos a minha ideia de texto, em primeira pessoa:


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Paranoia 1



Mais um dia passa, mais decepção, a vida tem sido cruel ultimamente, meus dias estão ficando cada vez mais longos, cada vez mais trabalho é jogado em minhas costas, as noites tem se tornado algo difícil de aturar, uma vez que eu só tenho o mesmo pesadelo toda vez que eu tento dormir, se pensar melhor, acho que sempre foi assim.
Sinto que morar com esse velho, o meu pai, esta se tornando uma tortura maior que minha falta de sono, esse bêbado não faz nada além de reclamar, beber, me xingar, e ficar sentado vendo a televisão, esse apartamento 29x29, esta se tornando mais apertado que um metro em uma segunda de manha.
Muitas vezes eu achei que ia ficar louco, naquela época eu achava a loucura ruim, pobre ingenuidade, acho que ser louco seria melhor do que essa vontade estranha de matar aqueles que estão a minha volta, se eu fosse louco não teria essa sensação estranha o dia todo de que alguém esta me observando, talvez estejam mesmo.
Pensamentos pessimistas, cada vez mais pessimistas, mas ai é que está... É a realidade, não importa como decida ver, nesse caso não é ponto de vista. Sempre detestei humanos, criatura mentirosa, territorialista, só pensa em dinheiro, e em si próprio, desde criança aprendi a contornar as pessoas, uma das coisas que eu mais detesto é mentira, mas o humano é mentiroso, e se afasta da verdade como se ela fosse uma maldição, então aprendi a usar a mentira.
Uma das coisas que me arrastam ate hoje, ate pessoas que eu detesto é meu próprio jeito de agir, eu aprendi a analisar a personalidade de uma pessoa, e alterar a minha própria personalidade pra me adequar às necessidades psicológicas da pessoa, amizade essa palavra não tem significado literal, não pra mim.

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  Hum acho que esse ficou meio pesado, dane-se, vai sair assim mesmo!

ah vou ta iniciando nesse post, caso alguém queira mandar uma historia pro blog, manda pro meu e-mail que toda vez que eu for postar vou colocar uma delas junto com o  nome do autor!ok?

E-mail de contato: nelson-neto1@live.com

Francismar: Oh, que louco, adorei, bem realístico, bem estruturado, só tem um erro: o titulo. Ele não condiz com o conteúdo do texto. Por que eu me esqueci completamente o que é paranoia. Deixa eu pegar um dicionario. Ah... Então está tudo bem.