sábado, 27 de julho de 2013

Recomeço, e três capítulos semanais.

Háhá! Aqui estou eu! O Chapolin Colorado! Não contavam com minha astúcia!

Tá, parei.

Agora postarei mais ou menos desse jeito: sábado (1:41) tem 1 capitulo, domingo (1:41) tem outro, e segunda (1:41) tem outro, e passo o resto da semana fazendo os textos e fazendo, posso faltar um de vez em quando, mas fazer o que né?

Estou recomeçando HUB. Prologo hoje. Amanhã capitulo 1. Depois de amanhã capitulo 2.

Acho que é só isso.

Aqui está o novo prologo (juro que não mudo mais, e não tenho certeza se cumprirei a promessa anterior):









Prólogo: Recordando|Chocolate




Coincidências ocorrem em todo universo, inclusive fora dele – caso alguém tenha explorado além da infinidade do universo, descobriria que não é bem assim –, mas o mais incrível de observar nesse pedaço de infinito seria o rumo dos acontecimentos formados a partir de algo idiota. Da mesma forma que tudo está ligado, tudo está separadamente alterado por si mesmo, o que não faz sentido, mas o conceito é esse mesmo. Mas apenas ver as coisas acontecendo não tem muita graça, então creio que seja mais divertido e interessante ver as coisas acontecendo em função de uma coisa que você fez. É algo espontaneamente glorioso de se ver. Tudo acontece, se liga, se desliga, se conhece, desacontece, faz acontecer, e outras coisas idiotas e legais que esqueci, e tudo por causa de alo pequeno que você fez! Incrível olhar tudo isso. Mas depois de alguns anos universais de espera, hora de ver o fruto de meu trabalho, apenas ver o que ocorreu e outras coisas. A espera foi longa, e necessariamente eu não precisava esperar, mas apenas para criar expectativa, algo que não sentia desde que fiquei assim. Não dá para definir a forma, estado, ou sequer compreender o que conheço como “eu”. Há muito perdi minha noção de tempo, vejo tudo de forma diferente.
Acho que isso é inefável.
Eu sei o que significa, mas não quero lembrar agora. Não quero estragar o momento.
Hora de voltar. Voltar para ver tudo. Tudo que aconteceu (e não aconteceu, etc., etc.)
Ah! O passado do universo, a época em que tudo não parecia ter sentido algum, o que era bom e provocava insegurança... Creio eu que vivi nessa época, ou teria sido antes? Hum... Não tenho que levar em conta só o tempo, mas acho que foi antes. Que comecei isso. Criei aquilo para satisfazer meu desejo de observar. Apenas ver e sentir. Monitorar, observar, e aproveitar o momento. Criei esse habito para satisfazer meu tédio decorrente do que aconteceu comigo. Para um ser que não precisa se submeter às leis chatas da física de todos os universos, o ato de viver se torna tedioso. Pelo menos foi isso que as entidades que são consideradas deuses pelos seres com alma (e sem alma se tiverem muita fé) me disseram. “O universo, tudo o que você compreende como existência, acaba ficando pequeno”. Eu me divirto observando eventos. É interessante. O que eu fiz no tal planeta dos... hã... humanos, eu acho, foi bem interessante. Uma coisa tão pequena que pôs em jogo toda a existência de um universo e a felicidade de 365 sistemas de certa galáxia dessa realidade. O que fiz o tempo (que não tem muito significado para mim) inteiro foi observar. Nunca perde a graça – se é que tem uma coisa dessas aí. Olhar tudo o que aconteceu com o universo graças a minha interferência. Acho que havia uma coincidência escondida nos meus pensamentos anteriores, mas não quero atrapalhar o momento. Apenas observar.
Muito bem, tudo começou... Com uma lata de refrigerante?
É, acho que foi isso mesmo.
O sabor em questão não era muito importante, já que a dica É Usado Frequentemente Em Vinhos seria uma dica bem obvia, mas diremos assim mesmo. É uva. A forma de como isso começou foi estupidamente inocente, já que supostamente um refrigerante de uva não deve fazer muita coisa em relação ao universo. Devia. Se conhecermos o universo bem (ou não), podemos afirmar que: qualquer coisa pode desencadear qualquer coisa; e nenhuma coisa pode desencadear nada.
Mas o que esse refrigerante fez? Foi bem simples, ele teve seu preço aumentado. Algo relativamente comum, já que o planeta e realidade de onde esse refrigerante estava tinha humanos. Naquela realidade, os humanos eram impossíveis de serem descritos por qualquer outra raça na galáxia que não tenha avançado na física o suficiente para viajar entre realidades – claro que contava também se eles tinham vontade e/ou curiosidade suficiente para descrever os humanos. Mas eles em si descreviam o universo onde eles estavam. O universo onde eles estavam (podemos usar quando eles estavam, por que eles estavam, mas não há regra gramatical que me impeça de apenas falar onde) tinha regras bem estupidas e restritas, sem falar do fato de que o universo em questão é feito de equilíbrio – coisa inútil para um universo como aquele – e ao mesmo tempo, de inconstância. Humanos buscam o equilíbrio (que para eles é sinônimo de inalcançável), porem são inconstantes, principalmente sobre o que fazer da vida. Completamente indecisos, mas equilibrados. Algo assim.
De qualquer forma, o preço dessa marca de refrigerante de uva subiu, o que eu meramente fiz, e deixei o resto  acontecer, e agora estou vendo o resultado. Os motivos não são muitos precisos já que eu simplesmente determinei que o preço subisse sem especificar as causas disso. Mas isso alterou em muita coisa. Começou 67,52 segundos após o preço subir.
Graças à subida do preço, uma criança ficou irritada aos seus pais dizerem que não iam comprar por que não valia a pena. Isso foi no aeroporto. E era um domingo. A família estava abandonando aquele país gelado da América do norte, e foi tirar umas férias no caribe. Como a criança ficou emburrada durante o voo, os pais lhe deram uma bronca quando chegaram ao destino. Graças a isso, acabaram chegando 2,25 minutos atrasados, o que causou algo interessante: coincidentemente uma anomalia espaço-temporal estava dando um passeio por ali, e a probabilidade de alguém a encontrar é a mesma de você encaixar a ponta de um cabo USB no computador sem olhar e sem errar no mínimo 2 vezes – não que seja difícil acertar de primeira, na verdade, a chance é de 50%, porem as pessoas tem em suas mentes de que isso é quase impossível – e acabam colidindo com ela, o que causou perturbações na mesma,  alguns traumas com espirais, e uma obsessão por queijo.
Pelo menos eu acho interessante.
Mas o resultado disso foi que essa anomalia criou outra realidade.
Essa realidade era no mínimo, diferente da realidade onde o preço do refrigerante de uva subiu – por enquanto, chamaremos a realidade do refrigerante de “L1H” e a outra de “L6H”, e creio que o motivo de eu chama-las assim se revelará em breve. Os humanos de lá eram, quase, mas nem tanto, iguais aos humanos da realidade L1H. Os detalhes virão depois, tenho certeza. E tinha uma coisa por traz do motivo da anomalia estar vagando pela L1H, envolvendo algo com a palavra centro. Mas certamente chegaremos lá com o tempo.
Essa realidade foi criada a partir de mesclas de várias outras quase aleatórias. E vai causar muitos problemas em breve.
Foi assim que tudo, ou melhor, é assim que tudo vai começar.
Especificamente, o surgimento repentino dessa realidade influenciou em um sonho. O sonho era bem estranho e chato. O sonho tem dono. É um rapaz que vai desejar nunca as segundas terem existido (e logo depois, as uvas também. Claro, o aumento do preço era culpado de iniciar tudo isso, e outra coisa também).
 E Então...

– Não, pera, pare ai mesmo.
– O que é? Não gostou da história? Sabe, eu tento fazer ela ficar mais explicativa ou...
– Não é isso, você tinha falado que tinha algo interessante para nos contar, que viu algo incrível.
– Isso mesmo – fala o cara a minha direita.
– É que você tinha dito... – prossegue o cara a minha frente.
– Hã?
– ...Que era uma história verídica – logo após a pausa, percebo o que acontece na mente deles.
– É sim, estou contando agora pra vocês o que eu vi.
– Não sabia que vocês era deus.
– Ah, isso...
– Se você realmente presenciou tudo isso, pelo menos fale a verdade.
– Bem, eu... Não, não sou deus, eu apenas... Tinha uma calculadora bem grande, uma espaçonave capaz de viajar entre o tecido quadridimensional dos eixos de probabilidade, e calculei a probabilidade do que poderia acontecer caso eu mexesse nas contas bancarias de uma empresa de refrigerante, e descobri que em uma dimensão um monte de coisa aconteceria caso eu fizesse isso, logo, eu fui para lá e fiz o preço do refrigerante de uva aumentar, e foi assim que tudo aconteceu. Estou contando a vocês o que supostamente vai acontecer em algumas horas.
– Oh, o computador calculou?
Eles olhavam abismados.
– Tu-tudo...?
– Toda a cadeia de eventos de varias múltiplas realidades causadas por um evento insignificante e singular? – perguntava outro.
– Exato, e agora contarei tudo a vocês. Tem bastante coisa. Adoro este universo.
A roda de amigos (que agora estavam no estabelecimento de chocólatras anônimos, um clube no qual eu participo frequentemente) se agita. Tínhamos reunido todos, e agora eu contaria uma historia magnifica, enquanto comíamos barras de chocolate roubadas da Terra da dimensão L34H. Pra falar a verdade, eu não vou contar a eles. O computador irá mostra-los.
– Podemos começar? – pergunta um.
– Claro. Vamos ver o que vai acontecer, de maneira bem legal. Eu acho.
Aproximo-me do computador. Antes de dar Play no vídeo emulado pelo poderoso computador que desenvolvi por anos, parei para pensar durante alguns segundos. Penso, e o resumo seria “Não. Melhor não. Claro que não preciso fazer isso”.
Dei o Play no vídeo emulado pelo computador.
Volto a sentar junto com os colegas chocólatras.

Penso no que eu havia pensado antes.
Eu tinha pensado que talvez minha interferência nessa dimensão cause muitos problemas. E talvez pensasse que seria melhor voltar no tempo e espaço para dar uma bronca comigo mesmo e cancelar isso tudo. Não. Melhor não. Claro que não preciso fazer isso. Não preciso me preocupar. Não vai acontecer nada aqui. Nesse momento fiquei de saco cheio de tanto pensar na palavra não. Eu tinha viajado muito pelo espaço. Depois avancei pelo tempo. Logo após isso, o tempo-espaço. Aí as coisas perderam o sentido, embora sempre fosse assim, já que tudo perdia o significado cada vez que eu avançava por um novo plano de eixo da realidade. Mas agora eu estava ali, reunido com todo mundo dos velhos tempos. Naquela época gloriosa, quando o espaço ainda era grande, o tempo muito extenso, e a vida muito... Bem, acho que o “inefável” age agora. Mas o que a vida tinha de especial, era sua incapacidade de ter significado. Era algo magico. Agora estamos aqui. As coisas são pequenas, e a vida muito grande.
Aliás, não posso voltar no tempo para dar uma bronca em mim mesmo. Da ultima vez que fiz isso (ou tentei fazer), acabamos (eu e ele, que também é eu) brigando, e depois ficamos bêbados e não resolvemos nada.

Vamos assistir e ver o que acontece.

Mas logo eu levanto e coloco no avanço rápido para chegar à parte onde eu estava contando para eles. O som surge. E a imagem... Bem, não foi possível definir se ela veio antes, depois o ao mesmo tempo do som, mas tenho certeza que a mesma estava bem segura do sincronismo entre ela e o som.

Especificamente, o surgimento repentino dessa realidade influenciou em um sonho. O sonho era bem estranho e chato. O sonho tem dono. É um rapaz que vai desejar nunca as segundas terem existido (e logo depois, as uvas também).”
“E Então...




O Prologo acaba ali em cima. Agora, a foto de um gatinho! uma gif bônus.










(representação do primeiro paragrafo do post)

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