Pois bem, hoje é dia de mim postar, por que se não a preguiça me domina, e apenas de mês em mês eu me lembraria da existência do blog. Ok, como estou com uma Síndrome do Papel em Branco com DH, fiquei horas andando pela casa para ter uma ideia aleatória. O problema é que não gosto de criar uma história que não vou ter tempo de continuar, mas lutei bravamente contra meu subconsciente e consegui algo.
Mentira, não consegui nada.
A unica solução foi escrever logo o post e começar uma frase pra ver se eu crio uma história. Não sei se vai ficar tão boa, pois não estou com nada na cabeça para criar algo.
Ok, vou criar algo, só preciso de um palavra para começar.
*Pensando em uma palavra aleatória*
Será placa de carro.
Agora vou ver o que eu sei sobre placas de carro. Têm letras e números, e vi um bem peculiar na estrada voltando da viagem no inicio do recesso. Era HXH-8745. Me lembrou claramente Hunter x Hunter, foi ai que eu ri e graças a isso, comecei a inventar nomes pras siglas para os carros. Vou ver algumas aqui na minha memória perturbada.
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Será CXB-4986!
Agora o que eu posso fazer com isso...
Ciborg x Beast?
Não.
Então vai ser alguma coisa aleatória que não tem nada a ver com a placa.
Prológo
Lembro-me
claramente do dia em que tudo se misturou. Sentimentos, pessoas, memorias
talvez? Não. O que me lembro é que tudo de qual eu compreendo como universo
mudou de uma forma que não havia como entender, ou sequer agir de forma para se
adequar com tudo que havia mudado. Claro que havia alguém que percebeu isso
assim como eu, mas o problema não é esse. Ele acontece logo depois disso, não
especificamente em um tempo, mas sim o lugar, já que ele está acontecendo o
tempo inteiro.
Aquilo sempre
estava lá. Acontecendo seria o termo apropriado, eu acho. Aquilo não deveria
ser comparado nem a uma singularidade como um buraco negro. Não tinha
existência, mas a única coisa com que eu poderia me referir com o $%@£¢ seria a palavra “aquilo”. Qualquer evento, qualquer coisa no universo não
poderia ser mais estranha do que aquilo.
Mas teve uma vez
que o $%@£¢ resolveu nos atingir.
Depois de anos explorando o tecido espaço-temporal pude perceber que o ser
humano é a única espécie que não tem senso comum de vida, por que nenhuma
espécie no universo multidimensional poderia agir como nós fizemos. E agora
está acontecendo a ruína de todo o universo pela nossa imprudência.
De qualquer
forma, tudo estará acabado em todos os lugares em pouco tempo, embora possa ter
uma irregularidade de tempo em outro universo. Muito bem, como foi que chegou
nisso? Poderia ser em todo lugar, com qualquer pessoa, em qualquer tempo, e
isso chegou a nós.
Resolvo parar de
me lembrar de me lembrar disso. Prefiro voltar a minha atenção a o que está
acontecendo aqui. Retomo todos os meus sentidos do meu corpo (e também os que
não fazem parte dele) para o agora. Ouço uma voz.
− Huhuhuhu...
Ei... O que você fará agora?
Essa voz, sempre
me assombrando, onde eu encontrava esperança, porém tem sido meu maior pesadelo
desde “aquele dia”.
Lembro-me do que
estava acontecendo agora. Me adequo a situação rapidamente e decido fazer algo.
− Vou apenas te dizer que descobri uma coisa curiosa... –
resolvo responder, mesmo sem muita convicção ou chance de responder algo à
altura – Enquanto eu estava lá fora...
Espera, seria dentro. Não tem como definir “lá fora” em relação
ao universo. Não depois de conhecer como ele é realmente. Levanto a cabeça e
olho em direção a ele. Ele continuava com aquele olhar calculado e de vez em
quando sádico. Não estava sorrindo. Acho que era impossível para ele sorrir
verdadeiramente, exceto quando tinha uma típica risada de maldade. Lembro-me de
todo fingimento. Não quero ver onde isso dá. Queria terminar logo com isso. Eu
não me importava mais com o resto. Apenas devia acabar com ele.
− ...Não consegui achar você...
− !!! – ele percebe o erro dele... E fica paralisado.
− Claro que eu “me achava” e encontrava “eles” também... –
nesse momento eu paro, sinto uma pequena dor – Mas e você?...
Um silêncio devastador corre pela sala. No espaço o som não
consegue se propagar então não deveria ter barulho lá fora. Devia. Mas eu podia
ouvir uma pequena série de explosões que parece com batimentos cardíacos desregulados,
embora não estivesse acontecendo explosão nenhuma ali. E junto, um som baixo,
quase imperceptível o chiado de uma TV, e quando o chiado parava, o som de um
comercial de TV começava. Acho que é comercial de amendoim ou coisa parecida.
Mas fora esses pequenos sons baixos que eram quase neutralizados pelos quilômetros
de paredes da nave (que pareciam feitas de um metal que parece aço, mas tenho
certeza que não é), a nave estava tranquila, pelo menos na sala onde estávamos.
Ele tentava falar algo. Não conseguia.
Aparentemente consegui o que queria.
− Vo-você... – gaguejava ele – n-ão...
Ele estava com uma cara assustada, e seu corpo tremia. Logo
depois deu um passo para trás e olhou de leve para o chão com os dentes
rangendo. Estava vendo onde errou. Isso estava claro. Ele subestimou a teimosia
e a burrice do ser humano na L-423, a dimensão mais tediosa de todo o universo
multidimensional.
Acho que aquilo estava ganho. O plano estava bem. Não teria
de me preocupar.
− Ei... – ele volta a
falar de forma tenebrosa
− Hã?
− Você acha que só por que você descobriu a singularidade em
meu código dimensional, pode me impedir?
− Não.
− Então espere para... – ele faz uma pausa
O silêncio volta. Mas ele diz tchau 7 segundos depois.
− O que você disse? – ele pergunta
− Eu disse que não. – respondo com uma cara de total calma
− ... – com certeza ele estava confuso e estava calculando a
sanidade mental necessária para entender o que eu acabei de dizer.
− Eu não posso. Para falar a verdade eu posso sim, o problema
é que o universo pretende me impedir de fazer isso.
− O quê?!
− No entanto...
Uma rachadura surge no meio do ar atrás dele. A cor era
nenhuma. Eu só conseguia ver por que eu sentia que ela surgiu, e logo eu
imaginei como ela seria. No entanto ela também não tinha forma. Era impossível definir
vetores para essa coisa que eu chamei de rachadura. Eu a chamei assim por que
rachadura significa fenda, e era claramente isso que poderia descrever o que
estava acontecendo com o tecido espaço-temporal no lugar onde a “rachadura”
supostamente está. Claro que conceitos de nomes para o que acontece com o tempo
e espaço estão sempre errados, mas eles precisam de um nome de qualquer forma.
− Creio que as leis físicas daqui... – faço uma pausa dramática
para ter tempo de me certificar que a “rachadura” no ar era o que eu estava
pensando, e era mesmo, e volto a falar – não valem para ele... Ou deveria dizer
eu?
− Quem sabe “nós” seja o termo mais apropriado, embora esteja
incorreto... – uma voz surge por trás do homem com eu enfrentava.
O homem paralisa ao escutar a voz. Logo depois a imagem dele
se despedaça em frangalhos sem cor parecidos de um buraco negro que eu vi
semana passada (de acordo com minha linha de tempo) perto de um sistema no do
setor RCT2 Plural Ômega (não estava perto, estava bem longe para ainda não ter
sido sugado pelo buraco negro, mas estava perto em relação aos outros planetas do
mesmo setor), o que me lembra de algumas memórias ruins.
Logo depois o ar parece “afundar” na vertical em outro canto da
sala, e logo depois surge o homem que acabara de desaparecer. Ele cai do que parecia um miniburaco negro que
tinha aparecido subitamente, com a respiração ofegante, mas se apoia em uma
cadeira próxima.
O cara que tinha surgido pela “rachadura” alguns segundos atrás
anda em direção a mim, porem não tira os olhos do homem.
− Você errou – começo a falar com ele
− Como assim? – responde logo após algumas tentativas falhas
de entender minha afirmação.
− O tempo daqui. Era para ter chegado um pouco antes. Eu tive
que enrolar ele por um tempo.
− Não era mais fácil você dizer “Você chegou atrasado”?
− Não. O fluxo de tempo de onde você estava e o daqui é
diferente, sem falar que o tempo de viagem de lá para cá não existe, a viagem é
instantânea.
O homem se levanta direito, e olha para nós e parece que
finalmente compreendeu tudo.
− Ei... – logo após ele falar isso ele chama nossa atenção –
Você... Tem ideia do que acabou de fazer?...
− Estragar minha entrada triunfal? – responde o cara do meu
lado.
O homem abaixa a cabeça e começa a rir baixinho.
− Não... – fala logo após parar de rir – Você acaba de
aumentar as chances desse universo ser destruído... E também aumentou
consideravelmente suas chances de vitória... Mas se calcular bem... Você tem
mais chances de perder...
− Sério?
− Se tem tanto tempo e confiança para fazer piada... – ele
ergue a postura logo depois e olha para nós com um olhar assassino − Vamos ver se consegue me impedir...
Ele avança para cima de nós.
Em resposta corremos em direção a ele.
Assim começa a batalha.
É incrível. Como foi que cheguei nisso? Eu era um estudante
normal, mas neste momento tenho o destino do universo nas mãos. Ah, claro,
começou com o preço do refrigerante. Se ele não tivesse aumentado, toda a
cadeia de acontecimentos que me levaram a isso não existiria.
Ah, sim, começou com o sonho...
***
Eu vejo algo. Tem uma luz ali no fim.
Olho ao redor.
“Não,
pera, está tudo claro, então...” volto a olhar para
aquilo “tem um buraco de escuridão ali”.
Logo depois eu percebo que meus olhos estão fechados.
“Hã?!
O que tá acontecendo?”
Abro os olhos.
Não tem nada. Nem escuridão, nem claridade. Não consigo
descrever o que era aquilo, pois não tinha nada ao meu redor. Não era nada. Era
diferente do que eu pensava. O nada para mim era branco ou preto. Logo escuto
uma voz.
− Por que você?
*Beep Beep Beep Beep Beep*
O som infernal do despertador me acorda, junto com a
claridade da luz do sol que passava pela janela do meu quarto. Com a luz no meu
rosto, logo cubro meus olhos e me levanto da cama. Desligo o despertador do relógio
que comprei na lojinha de 1,99. Logo giro a cabeça para o lado até eu ouvir um
estralo vindo do pescoço e repito o processo, mas virando a cabeça para o outro
lado. Depois eu bocejo tão forte que sinto meu maxilar quase se quebrando.
−Uaaahhh...
Sentado na cama, olho ao redor. Meu quarto tinha um estado deplorável.
A não ser pelos dois computadores que dão orgulho aos meus pais quando tem
visita − nesses momentos eles enfatizam meu
conhecimento pela tecnologia e meu talento em informática, o que está errado,
eu não sou bom em informática, eles é que são ruins. Passa meio minuto enquanto
eu organizava minha mente logo pela manhã.
“O
que foi aquilo?”
Olho para o relógio novamente.
25/04/11
MON 8:23
“A
aula começa oito e meia... Demora 12 minutos à pé de casa para a escola...”
2 minutos depois estou na rua correndo enquanto como meu café
da manhã xingando mentalmente o dono da loja de 1,99.
Em outro lugar, outro tempo, mesmo que eles não existam ali,
uma pessoa os vigia. Havia calculado tudo, claro. Sabia o que ia acontecer, também.
Não dava para mudar o passado (que no ponto de vista dele é o futuro) por que o
universo não deixa. Os responsáveis por isso não ligam. Ele não podia fazer
nada. Ele sente que “aquilo está agindo”
“Aquilo”. O “Exterior do tempo e espaço”. O HUB.
(O prologo termina aqui)
Aposto que alguém adivinhou que esse é o armadilha do tempo (Decidi mudar o nome para HUB.)
É mesmo, parabéns, tome aqui sua paçoca e seu bacon e vá ser feliz.
Agora, por que ele demorou tanto, foi assim:
*2 semanas atrás*
Eu: Então nos encontramos...Minha maior inimiga... o "Titulo da História"
Foi assim. Batalhando duramente por 2 semanas para conseguir o titulo.
O que é HUB?
Se pesquisar, verá que tem algo a ver com a palavra "centro". Foi feito pra ser assim mesmo. E isso é uma sigla? Verão em breve o que é...
Agora saiam desse computador e vão fazer exercícios
ou comer uma paçoca!
Prévia do próximo capitulo!
Dimensão 1
Meu nome é Hirome Katsuo, tenho 15 anos, moro na cidade &%¨¨%+ e...
Quando eu ter inspiração eu posto o resto. Adeus internet. Até amanhã.
(se alguém suspeitar que HUB e a próxima ideia de Nelson acontece no mesmo universo, está errado, são dimensões diferentes, embora a assinatura dimensional - chamam de Geotag, mas prefiro chamar assim - do herói das 2 ideias são iguais)